O Egito se formou através de uma série de assentamentos ao longo do vale do rio Nilo. Estes assentamentos acabaram se transformando em dois reinos: Alto e Baixo Egito. Entre os anos 3.100 e 2.700 a.C. os dois reinos estavam sob o poder de um só rei, cujo palácio era em Heliópolis, atual Cairo. Estes reis egípicios consideravam-se deuses vivos, e que um dia iriam deixar a terra e se juntar aos outros deuses, particularmente ao deus do sol, Ra. Para estarem preparados para a vida após a morte, eles construiam suas túmulos estrategicamente entre a margem do rio Nilo e o horizonte ao oeste, onde o sol desaparecia todas as noites. No princípio estes túmulos eram verdadeiros palácios, com salas públicas e quartos. Ao redor haviam túmulos menores para os cortesões, que continuariam a servir o Faraó quando eles também, tivessem morrido. Mas no período depois de 2.700 a.C. o Rei Zoser construiu a primeira pirâmide de degraus em Saqqara ao sul de Gisé. Talvez esta primeira pirâmide de degraus representasse, literalmente, uma escada para o céu. Os reis seguintes desenvolveram as pirâmides de faces lisas que Quéops, Quéfren e Miquerinos são exemplos grandiosos. Esta era da construção de pirâmides, aconteceu durante todo o Antigo Império (c. 2.700 - 2.200 a.C.), e a Grande Pirâmide foi provavelmente completada c. 2.500 a.C. Até os dias de hoje não se sabe com certeza qual era a finalidade da Grande Pirâmide, já que o sarcófago do Faraó Quéops foi encontrado vazio. A Grande Pirâmide foi considerada uma das Sete Maravilhas da Antiguidade e a única que sobrevive até os dias de hoje.